“Excecionalmente, o evento foi transferido para setembro por decisão da Câmara Municipal de Lisboa, do IFEMA e do Comité Organizador da feira, com o objetivo de promover o encontro de galerias, colecionadores e profissionais internacionais”, disse fonte da organização à agência Lusa.
Por outro lado, também “excecionalmente”, o evento terá lugar na Doca de Pedrouços, um novo local na capital portuguesa, que segundo organização, “permitirá descobrir um novo e surpreendente espaço”.
“Um cenário especial, de frente para o rio, facilmente acessível e com características muito especiais que acompanharão esta edição única da feira”, segundo o IFEMA (Feira Internacional de Madrid).
A quinta edição da ARCOlisboa vai reunir "cerca de 70 galerias" nacionais e internacionais, cuja oferta artística mostrará o “vibrante panorama artístico mundial de Portugal em diálogo com propostas interessantes de todo o mundo”.
O programa geral do evento será constituído pelas galerias selecionadas pelo comité organizador, havendo ainda programas comissariados.
Um deles será a secção Abertura, que este ano cresce com a participação de um maior número de galerias; o outro, com o nome de “Kunsthalle Lissabon”, que trará novos artistas e cenários, assim como “África em Foco”, mais uma vez comissariada por Paula Nascimento, que vai propor “descobertas artísticas sedutoras a colecionadores e amantes da arte africana”.
A edição de 2020 da ARCOlisboa, que se devia realizar de 14 a 17 de maio do ano passado, na Cordoaria Nacional, foi cancelada pelos organizadores, devido à pandemia de covid-19, tendo a nova data sido marcada inicialmente para 13 a 16 do mesmo mês de 2021.
A feira, que se realiza anualmente, desde 2016, na capital portuguesa, reuniu na última edição, realizada em 2019, 71 galerias de arte contemporânea, sobretudo de Portugal e de Espanha, e foi visitada por cerca de 11 mil pessoas.
O certame - o único no género de âmbito internacional que se realiza em Portugal - tem vindo a afirmar-se um ponto de um ponto de encontro de artistas, colecionadores, galeristas, curadores e público em geral, e conta com a participação de museus, galerias e outros espaços culturais e instituições ligadas ao universo da arte contemporânea de Lisboa.
Portugal, assim como a maior parte dos países, tem desde março de 2020 em vigor medidas muito estritas de confinamento social e coloca dificuldades à movimentação de pessoas no seu território devido à pandemia de covid-19.
Os organizadores do certame esperam que o atual programa de vacinação da população permita que até ao verão sejam levantadas uma parte substancial das restrições à movimentação de pessoas e também do turismo internacional.
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