Esta será a quinta vez que se pergunta “É preciso fazer um desenho?”, mote da organização para programar várias exposições e conversas sobre ilustração, cartoon e artes visuais ao longo do mês de junho.
Este ano, a autora convidada é Cristina Sampaio, uma das mais reconhecidas e premiadas cartoonistas e ilustradoras, que começou a trabalhar ainda nos anos 1980, tendo publicado na imprensa portuguesa e estrangeira. Terá obra exposta na Casa da Cultura e na Casa da Avenida.
A Festa da Ilustração prestará ainda homenagem ao cartoonista francês Tignous, que morreu em 2015 no atentado que atingiu a publicação satírica Charlie Hebdo, em Paris.
Com o título “Ilustrar a liberdade”, o Museu do Trabalho Michel Giacometti e a Escola Superior de Educação irão expor trabalhos de Tignous selecionados pela mulher, Chloé Verlhac, que estará presente na Festa da Ilustração para um encontro com o público.
Na Galeria Municipal do 11 será evocado o artista plástico Manuel Lapa, que morreu há 40 anos, com a exposição “Da luz e das sombras”. Ligado à segunda geração do modernismo português, foi um dos fundadores do Instituto de Arte, Decoração e Design – IADE e integrante da criação do Museu de Arte Popular.
Este ano o programa contará novamente com uma exposição coletiva de ilustração e cartoon, repartida entre a Lapso Galeria e a biblioteca de Azeitão, numa retrospetiva da produção recente portuguesa, que inclui obras de, entre outros, Ana Braga, André Ruivo, Mariana Rio, Marta Madureira, Joana Mosi, Júlio Dolbeth, Tiago Albuquerque e Tiago Galo.
Destaque ainda para uma mostra de Mariana Malhão na renovada livraria Culsete e para a exposição coletiva “Ver ao perto”, com ilustradores da região de Setúbal, na Casa Bocage.
Está previsto ainda um concerto com ilustradores que também são músicos, este ano protagonizado por João Maio Pinto, Pedro Lourenço e Mário Albuquerque.
Comentários