A viagem ao tempo dos dinossauros começa logo na entrada do festival, onde um exemplar de "Supersaurus lourinhanensis" recebe os festivaleiros que chegam à 'cidade do rock'.
Este exemplar da espécie única, e que foi descoberta precisamente na Lourinhã, está junto à ‘wall of fame' (parede da fama), que tem os moldes das mãos de alguns dos artistas que passaram pelo Rock in Rio nas últimas sete edições. Uns metros mais à frente estão os restantes nove dinossauros, feitos em tamanho real.
A mãe Inês e a filha Marta, de 15 anos, são assíduas no Rock in Rio Lisboa. Já vêm "há alguns anos" de Sintra à Bela Vista para ver vários artistas, mas dinossauros é a primeira vez.
Inês, de 38 anos, disse à agência Lusa que encontrar estes grandes bichos extintos há milhões de anos "é uma surpresa".
"Está aqui um grande investimento e está muito giro", afirmou, considerando ser "uma coisa interessante, é diferente e, logo por aí, chama a atenção".
Mas, também o Dino Parque, localizado a 75 quilómetros de Lisboa, é uma novidade. "Já ouvimos falar bastante do Dino Parque da Lourinhã e temos vontade de lá ir com a nossa mais pequenina", afirmou.
Também a filha Marta ficou com vontade de conhecer o espaço, depois desta pequena amostra.
"Aqueles vídeos promocionais ali na entrada [que mostram a evolução da história dos dinossauros] acho que são muito interessantes e acho que são bastante apelativos para toda a gente ir conhecer o Dino Parque", disse à Lusa.
Fábio, 25 anos, veio com a namorada Rafaela, de 27, desde Famalicão até à capital.
Pela primeira vez no Rock in Rio, o casal adiantou que tinha "visto no ‘facebook' que existe este espaço dos dinossauros".
No terreno de escavação, o casal encontrou um dente de tubarão, um dos fósseis reais que se encontram no parque da Bela Vista.
"Quisemos vir para ver como é que era e é mesmo fixe", sublinhou Rafaela, acrescentando que não sabia da existência do parque na Lourinhã até há bem pouco tempo e que foi o Rock in Rio que permitiu essa descoberta.
Quanto à quantidade de dinossauros em exposição, Fábio considerou que, "para o sítio que é, é o suficiente”. Mas, “claro, que as pessoas quando veem isto provavelmente vão querer ver mais", acrescentou. Prometida ficou uma ida à Lourinhã, até porque "os adultos aprendem sempre".
Outra das atrações do espaço é a cabeça de T-Rex onde é possível posar para a fotografia na boca do dinossauro.
A fila é grande, mas também anda depressa.
Sofia, de 11 anos, veio do Porto e falou com a Lusa dentro da atração, que até é o seu dinossauro predileto.
Pela primeira vez no Rock in Rio para ver o cabeça de cartaz, Bruno Mars, Sofia já sabia que os dinossauros também tinham marcado presença no festival. Ainda assim, também ficou com vontade de ver mais.
Tiago Marques é o gestor de marketing do Dino Parque da Lourinhã. Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que esta é "uma pequena amostra" dos 120 exemplares que existem no parque do Oeste.
"O nosso objetivo era dar a conhecer o parque" que abriu em fevereiro e que, desde aí, já teve "cerca de 150 mil visitantes", precisou.
Quanto à vontade dos festivaleiros em irem à Lourinhã, Tiago considerou "um objetivo alcançado".
"Esperamos que, ainda ao longo do dia de hoje e nos próximos dois dias de festival, consigamos aguçar muito mais o apetite para irem visitar o Dino Parque", referiu o gestor de marketing, acrescentando que no sábado foram "entre oito e nove mil" aqueles que foram ver os dinossauros no parque da Bela Vista, número que deverá subir "para as 12 mil" hoje.
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