Embora o festival só termine no domingo, a cerimónia de encerramento decorreu hoje à tarde em Lisboa, com o anúncio dos premiados, tendo sido atribuído o Prémio de Melhor Filme a “Fechar os Olhos”.
O filme de ficção de Erice, que parte da história do desaparecimento de um famoso ator espanhol, Julio Arenas, durante a rodagem de um filme, estreia-se em Portugal a 07 de dezembro.
Víctor Erice foi um dos convidados desta edição do LEFFEST, e o filme será exibido no domingo, no fecho do festival.
O júri deste ano atribuiu o Grande Prémio ao realizador argentino Rodrigo Moreno pelo filme “Os delinquentes”, e premiou também “Do not expect too much from the end of the world”, do romeno Radu Jude, e “O processo Goldman”, do francês Cédric Kahn.
Foi ainda atribuído um prémio à atriz Bianca del Bravo pela interpretação em “Paradise is Burning”, de Mika Gustafson, e um prémio revelação repartido entre “Pet Shop Days”, de Olmo Schnabel, e “Grandmothers Footstep”, de Lola Peploe.
O 17.º LEFFEST decorreu pela primeira vez apenas em espaços de Lisboa e abriu com a antestreia do filme “Pobres Criaturas”, de Yorgos Lanthimos.
Pelo festival passaram filmes como “The green border”, de Agnieszka Holland, “O corno do centeio”, produção luso-espanhola de Jaione Camborda, “Ubu”, de Paulo Abreu, “Diálogos depois do fim”, de Tiago Guedes, e “The Old Oak”, de Ken Loach.
Há ainda a sublinhar o acolhimento da exposição “Éloge de L’Image — Le livre d’image”, com instalações, objetos, textos e vídeos do realizador Jean-Luc Godard, no Palácio Sinel de Cordes.
Entre os convidados que marcaram presença no festival estiveram os realizadores Leos Carax, Nuri Bilge Ceylan, Cédric Kahn, a artista Laurie Anderson, o escritor Georgi Gospodinov, a atriz Fanny Ardant e o ator Gerard Depardieu, que se apresentaram numa leitura da peça “Quarteto”, de Heiner Müller.
O júri da seleção oficial integrou Elia Suleiman, Fanny Ardant, Georgi Gospodinov, Adriana Molder, Khalik Allah, Nitin Sawhney e Rachel Kushner.
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