De acordo com a organização, num comunicado hoje divulgado, o festival acontece entre 04 e 06 de fevereiro, “com uma edição especial que vai ocupar o Rivoli no seu todo, proporcionando ao público uma visão mais livre, transversal e diversa”.
A organização recorda que este será o segundo Festival Porta-Jazz “desde que a pandemia assolou o mundo”. “E depois de uma edição atipicamente ao ar livre, o Porta-Jazz tenta recuperar parte da mística que o caracteriza, fazendo do Rivoli o epicentro local de um movimento internacional, alimentando o espírito de comunidade, o cruzamento de músicos e entusiastas, a troca de experiências e contactos”, lê-se no comunicado.
A 12.ª edição do Festival Porta-Jazz arranca no dia 04 de fevereiro, com a apresentação do novo álbum do cantor Manuel Linhares, “Suspenso”, e do mais recente trabalho do coletivo Coreto, “A Tribo”, editado em setembro do ano passado, no Grande Auditório. No Café Rivoli haverá jam session com um ensemble da Jobra.
No segundo dia de festival, 5 de fevereiro, o Grande Auditório acolhe o projeto que junta a cantora Vera Morais ao saxofonista Hristo Goleminov, ambos a residir em Amsterdão, “onde desenvolveram, durante o confinamento, este duo que coabita com a improvisação, onde se constroem e se desconstroem as palavras e os sons”.
Pelo mesmo palco, passam o contrabaixista Demian Cabaud, que irá apresentar o álbum “Otro Cielo”, editado em março do ano passado, e o concerto desenhado “Sombras da Imperfeição”, projeto do pianista Hugo Raro com o artista plástico Jas, estreado no Guimarães Jazz 2020.
Ainda no segundo dia, mas no Pequeno Auditório, a cantora Joana Raquel e o pianista Miguel Meirinhos apresentam ao vivo o álbum “Ninhos” e os Puzzle 3, “D”.
No Café Rivoli haverá jam session com um ensemble no Conservatório de Música do Porto, e o Sub Palco vai acolher o ensemble Robalo/Porta-Jazz.
No último dia do festival, 06 de fevereiro, apresenta-se no Grande Auditório o multi-instrumentista, cantor, compositor e produtor musical brasileiro António Loureiro, “que toca com dois colossos da guitarra, Kurt Rosenwinkel, e Pedro Martins, e com o baterista Obed Calvaire”, e irá apresentar ao vivo “Conexão”, que resulta de uma residência artística com o guitarrista André Fernandes, o saxofonista João Mortágua, o trombonista Gil Silva, o contrabaixista José Carlos Barbosa e o baterista Diogo Alexandre.
Pelo mesmo palco, passará ainda o projeto Nest, “liderado por [percussionista] Alfred Vogel e que conta com o virtuoso violinista francês Theo Ceccaldi”. Este espetáculo acontece no âmbito de uma parceria entre o Porta-Jazz e o festival austríaco Bezau Beatz.
No Pequeno Auditório, o saxofonista Daniel Sousa, radicado em Copenhaga, vai apresentar o resultado de um desafio que lhe foi feito pelo festival, com a cantora Susana Nunes e Wanja Slavin no saxofone alto e flauta transversal, PJ Fossum, nos sintetizadores, José Diogo Martins no piano, Carlos Borges no baixo e Eduardo Dias na bateria.
Também no Pequeno Auditório, o contrabaixista Miguel Ângelo irá apresentar “Dança dos Desastrados”, editado em junho do ano passado.
Ainda no último dia do festival, é apresentado o álbum homónimo do trio WIZ e o resultado da residência AMR/Porta-Jazz, e há jam session do ensemble da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), no Café Rivoli.
A programação completa do festival pode ser consultada em https://portajazz.com/fp.
Na 12.ª edição, o Festival Porta-Jazz mantém a mesma missão de sempre: “Democratizar o acesso ao Jazz, criar novos públicos e massa crítica, divulgar e incentivar a composição original, e proporcionar o intercâmbio e parcerias entre músicos nacionais e internacionais”.
Os bilhetes para o festival serão postos à venda “nos próximos dias”, nas bilheteiras do Teatro Municipal do Porto (Rivoli e Campo Alegre) e ‘online’.
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