Pela primeira vez, João Canijo está na competição deste festival, com duas longas-metragens interligadas, que terão estreia em secções distintas: “Mal Viver” está na competição oficial, em disputa pelo Urso de Ouro, e “Viver Mal” na secção Encontros, dedicada a “novas visões cinematográficas”.
“Mal Viver” “é a história de uma família de várias mulheres de diferentes gerações, que arrastam uma vida dilacerada pelo ressentimento e o rancor, que a chegada inesperada de uma neta vem abalar, no tempo de um fim de semana”, lê-se na sinopse.
“Viver Mal” segue em paralelo àquela história, focando-se nos hóspedes que passam pelo hotel.
O elenco conta com Rita Blanco, Anabela Moreira, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Vera Barreto, Filipa Areosa, Leonor Silveira, Nuno Lopes, Rafael Morais, Lia Carvalho, Beatriz Batarda, Leonor Vasconcelos e Carolina Amaral.
Além destes dois filmes, Berlim vai exibir “Cidade Rabat”, de Susana Nobre, descrito como “uma comédia melancólica sobre o luto”. A protagonista é Helena (interpretada por Raquel Castro), uma jovem adulta que tenta manter o rumo da sua vida, a relação com a filha adolescente e as rotinas do trabalho, depois da morte da mãe.
Berlim conta ainda com duas coproduções portuguesas: Os filmes “Last Things”, de Deborah Stratman (coprodução com EUA e França) e “AI: African Intelligence”, de Manthia Diawara, numa parceria entre Portugal, Senegal e Bélgica.
A série “Cuba Libre”, de Henrique Oliveira, já exibida na RTP, vai integrar o Mercado de Séries de Berlim, enquanto o projeto cinematográfico “Hera”, de Catarina Mourão, foi selecionado para o mercado de coproduções.
O 73.º Festival de Cinema de Berlim vai abrir hoje com a comédia romântica “She came to me”, de Rebecca Miller.
Quando se assinala um ano desde a invasão militar russa, Berlim incluiu na programação a estreia do documentário “Superpower”, de Sean Penn e Aaron Kaufman, sobre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O júri de Berlim é presidido pela atriz Kirsten Stewart.
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