Com organização do Arte Institute e apoio do Consulado de Montreal e do Instituto Camões, o espetáculo de Montreal acontece na Cinémathèque Québécoise e o concerto de Nova Iorque pode ser visto no Tribeca Film Center.
Segundo comunicado da organização, os espetáculos visam “recordar o grande cineasta através de uma perspetiva histórica e simbólica.”
“As obras portuguesas e francesas deste recital estão inseridas em torno do filme ‘Douro, Faina Fluvial’ (1931), num contexto que celebra e revela, através da música, os aspetos da sua personalidade multiforme e a riqueza singular da obra”, acrescenta.
“O meu desejo de acompanhar ‘Douro, Faina Fluvial’ vem do fascínio que senti pela modernidade e pelo incrível ritmo do seu primeiro filme. Quero fazer re-descobrir ao vivo esta obra prima do cineasta português”, explicou, em comunicado, Bruno Belthoise.
O pianista é um estudioso da cultura portuguesa há mais de 20 anos, dedicando especial atenção à sua música, tendo gravado vários álbuns e concertos, realizado palestras e a coordenando uma coleção de partituras de obras para piano.
É também um dos elementos do projeto Trio Pangea, constituído também pelo espanhol Adolfo Rascón Carbajal e pela portuguesa Teresa Valente Pereira, que publicou em março deste ano o primeiro volume de uma antologia de trios portugueses para violino, violoncelo e piano.
“De forma sistemática, Bruno Belthoise tem seguido o fio da meada da cultura musical portuguesa. Através deste francês, a nossa música passou pelas mãos de excelentes intérpretes à escala global, incluindo portugueses que ele desafiou e mobilizou para a causa da música portuguesa”, diz o diretor-adjunto da Antena 2, João Almeida, numa citação que pode ser lida no site do pianista.
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