O anuncio foi feito pelo canal de televisão AMC, que adianta que a série, com o título provisório “James Cameron’s Story of Science”, terá seis episódios de uma hora e tem estreia prevista em 2018.
De “Star Wars” a “Avatar”, passando por “The Hunger Games” e “The Walking Dead”, a ficção científica tornou-se um pilar da cultura popular e o documentário vai explorar as dúvidas que cada um suscita, como por exemplo, a ciência por detrás de The Walking Dead, ou como poderia surgir uma epidemia de mortos-vivos.
Assim, nesta nova série sobre as origens e a história da ficção científica, James Cameron introduz em cada episódio uma das “grandes questões” com que a humanidade se tem confrontado ao longo dos anos, e regressa ao passado para melhor compreender como é que os filmes, programas de televisão, livros e vídeos favoritos do público nasceram e para onde é que este género – e a espécie humana – caminha.
O realizador afirma que esta série regressa às origens da ficção científica, seguindo o seu ADN: sem Jules Verne e H.G. Wells não haveria Ray Bradbury ou Robert A. Heinlein e, sem eles, não haveria Lucas, Spielberg ou Ridley Scott.
“Como cineasta especializado em ficção científica, estou interessado em explorar as lutas e os triunfos que trouxeram essas histórias incríveis à vida e ver como a arte imita a vida, bem como a ficção científica imita e às vezes informa a ciência”, disse.
O cineasta canadiano - autor de filmes como “O Exterminador Implacável”, “Aliens”, “Titanic”, “A verdade da Mentira” ou “Avatar” - e outros contemporâneos que ajudaram a impulsionar o crescimento da ficção científica nas últimas décadas debatem os méritos, os significados e os impactos dos filmes e romances que influenciaram o género.
O próprio James Cameron autoproclamava-se “'nerd' da ficção científica”, antes de se tornar um dos realizadores de maior sucesso da sua geração.
“Quando eu era miúdo, basicamente lia qualquer livro que tivesse uma nave espacial na capa e vi o filme '2001: Odisseia no Espaço' vezes sem conta", disse o realizador, acrescentando que aquele filme o inspirou a tornar-se um realizador.
Segundo James Cameron, além dos efeitos especiais, o que mais o intrigava naqueles filmes eram as ideias e as questões por detrás deles: “Como vai o mundo acabar? A tecnologia vai acabar por nos destruir? O que significa ser humano”?
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