O júri destacou “os méritos incomuns na dicção e estrutura poéticas, marcadas por um sentido de rigor, concisão e problematização do quotidiano”, para atribuir o prémio, com valor pecuniário de 15 mil euros, à obra do poeta portuense, segundo o dstgroup, que atribui o galardão, num comunicado enviado à agência Lusa.
Este ano, o júri foi constituído pelo professor, escritor e Prémio Camões 2020, Vítor Manuel de Aguiar e Silva, pelo presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, e pelo professor da Universidade do Minho Carlos Mendes de Sousa.
A 27.ª edição do Prémio de Literatura dst foi dedicada “a obras de poesia de autores portugueses, publicadas em 2020 e 2021, e contou com uma participação recorde de quase centena e meia de inscritos”.
O vencedor irá receber o prémio no dia 02 de julho, numa cerimónia no Theatro Circo, no âmbito da Feira do Livro de Braga.
A promotora do prémio recorda que João Luís Barreto Guimarães nasceu em junho de 1967 no Porto e escreveu 11 livros de poesia, os primeiros sete reunidos em “Poesia Reunida” (2011), a que se seguiram “Você está Aqui” (2013), “Mediterrâneo” (2016), “Nómada” (2018), a antologia “O Tempo Avança por Sílabas” (2019) e “Movimento” (2020).
João Luís Barreto Guimarães já foi distinguido, entre outros, com o Prémio Criatividade Nações Unidas 1992, o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa 2017, o Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand 2018, o Prémio Literário Armando da Silva Carvalho 2020 e o Willow Run Poetry Book Award 2020.
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