A ação judicial foi apresentada em 2019, quando Katie Perry alegou que a cantora havia ignorado a marca registada ao vender roupas Katy Perry a clientes australianos durante as suas digressões no país, em 2014 e 2018, adiantou a Reuters.
A juíza do tribunal federal Brigitte Markovic determinou que a empresa de Katy Perry, Kitty Purry, infringiu parcialmente a marca registada da empresa da designer de moda, que vende sobretudo roupa online, ao promover os seus produtos através de publicações nas redes sociais.
A designer, Katie Perry, considerou o veredicto uma vitória ao estilo de "David e Golias" para as pequenas empresas.
"O Tribunal Federal da Austrália publicou a sua decisão na qual eu venci a maior batalha da minha carreira empresarial", diz no seu blogue. "Quando tudo isto começou, em 2009, eu desenhava e fabricava roupas na Austrália com o nome com o qual nasci, Katie Perry, que eu pedi para registar como marca comercial para o meu negócio - um próximo passo lógico. Eu não conhecia a cantora na altura".
Inicialmente, Katy Perry tentou bloquear o registo e, posteriormente, contratou advogados para tentar forçar a designer a cessar e desistir da utilização da marca. "Um verdadeiro caso de David contra Golias! Eu senti-me intimidada, insultada e surpresa", acrescenta a designer de moda australiana, que agora festeja a "vitória dos pequenos negócios".
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