Ponto prévio: este que vos escreve adora o Natal. Mesmo. Para ele (que fala na 3.ª pessoa para efeitos desta frase) o Natal é a melhor época do ano. Porque as pessoas estão aparentemente mais felizes (sem contar com as que procuram lugar num centro comercial no dia 23 à tarde e encontram carros a ocupar dois lugares - essas não estão muito felizes). Porque, sendo uma altura hipócrita para alguns (não é o caso aqui do escriba), é indesmentível que, neste jardim à beira-mar plantado todos nos preocupamos um pouco mais com o outro nesta quadra.
E a verdade é que o Natal tem vários “ícones” a si associado: o Pai Natal (obrigado Coca-Cola!), o bacalhau cozido, o Natal dos Hospitais, o bolo rei e, claro, o “A Todos Um Bom Natal” (desculpem, Anjos. E Susana.)
“A Todos Um Bom Natal” é um tema de 1980 composto por César Batalha, fundador do Coro de Santo Amaro de Oeiras, precisamente o agrupamento que a celebrizou. Tornou-se um hino do Natal português, é cantarolada por todos (miúdos e graúdos) e tornou o Coro e Santo Amaro de Oeiras o coro mais conhecido do país. Das participações no Sequim d’Ouro (esse mesmo, do Topo Gigio), passando pela passagem pela Rádio Comercial e, claro, as míticas performances no Natal dos Hospitais. Esta é a deste ano, pelo Coro Infantil da mesma organização:
O “A Todos Um Bom Natal” fez as delícias das minhas festas de Natal no infantário, na escola primária ou mesmo em casa, de pijama, à espera do dia em que acordava de manhã (com ou sem sinos a tocar, “descalço ou em chinelas”) e lá estavam elas, debaixo da árvore enfeitada.
Numa época de incerteza e em que o mundo parece não querer ajudar a que este seja um Natal feliz, a música do Coro de Santo Amaro de Oeiras traz uma mensagem de esperança que, espero (esperamos!) contagie “todos os países” para que “muitos milhões de meninos” possam, pelo menos nesta quadra, estar felizes.
Feliz Natal!
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