“As decisões de seleção de membros baseiam-se nas qualificações profissionais, com representação, inclusão e equidade a permanecerem uma prioridade [do compromisso plurianual de maior diversidade] Abertura da Academia 2025. A classe de 2021 é composta em 46% por mulheres, 39% por comunidades étnicas/raciais sub-representadas e 53% internacional, de 49 países para lá dos Estados Unidos”, adiantou a academia em comunicado.
Ao todo há 89 nomeados aos Óscares entre os novos convidados, incluindo 25 vencedores, numa lista que foi “limitada a cerca de metade do que tem sido habitual em anos recentes”.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas define-se como uma "comunidade global de mais de 10 mil dos mais bem-sucedidos artistas, cineastas e executivos a trabalhar em cinema".
Nascida em Lisboa em 1966, a diretora de ‘casting’ Patrícia Vasconcelos iniciou-se na profissão em 1989, tendo trabalhado com realizadores como Raul Ruiz, em “Mistérios de Lisboa”, Richard Curtis, em “Amor Acontece”, e Patrice Chereau, em “A Rainha Margot”, entre muitos outros, segundo o currículo disponível na sua página.
Membro fundador da Academia Portuguesa de Cinema, Vasconcelos é responsável pela iniciativa Passaporte, que procura reunir atores portugueses e diretores de ‘casting’ internacionais.
A lista de 395 figuras do cinema a serem agora convidadas para integrar a Academia de Hollywood inclui nomes como Hugh Bonneville, Carrie Coon, Robert Pattinson, Jonathan Glazer ou Emerald Fennell, para além do ator e realizador brasileiro Wagner Moura e do diretor de fotografia João Atala, também brasileiro.
No ano passado, o produtor português Luís Urbano esteve entre os novos membros da academia norte-americana, enquanto em 2018 a realizadora Regina Pessoa, o editor de som Nelson Ferreira e o ‘designer’ Luís Sequeira, ambos canadianos com raízes em Portugal, estiveram entre os convidados.
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