"Portátil", que esgotou várias salas de espectáculos, em 2015, volta a ser apresentado a partir de hoje, no Teatro Tivoli, em Lisboa, onde se manterá em cena até sexta-feira.
A digressão vai passar ainda pelo Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, no dia 18, pelo Teatro Sá da Bandeira, no Porto, nos dias 19 e 20, e pelo centro de espetáculos São Mamede, em Guimarães, no dia 21.
O espectáculo é interpretado habitualmente por Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Luís Lobianco e Gustavo Miranda, quatro atores e humoristas do grupo Porta dos Fundos. Por impossibilidade de agenda de João Vicente de Castro, entrará em cena o ator e humorista português César Mourão.
Com direção de Bárbara Duvivier, "Portátil" é um espectáculo de improviso que parte sempre de uma história relatada por alguém voluntário da plateia. A partir de detalhes de uma história pessoal, os atores improvisam várias cenas, marcadas sobretudo pelo acaso e pelo humor.
"O que eu acho mais desafiador nisso é escrever uma peça inteira, com início, meio e fim, ali na frente do público, com o público participando disso, sem que fique chato", disse o ator Luís Lobianco em entrevista à agência Lusa, quando a peça esteve em cena em 2015, em Portugal.
Na altura, Gregório Duvivier acrescentou: "É uma história de mais de uma hora contada sem interrupções, na qual o foco não é a piada, embora tenha humor, mas sim uma narrativa contada a mais de uma cabeça. É um grande desafio e acho que foi por isso que 'a gente topou'".
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