O Prémio Autores, atribuído pela SPA em 23 categorias, que nesta edição abrange 21 criadores, visa distinguir o seu trabalho junto do público “que considera a cultura essencial e insubstituível na sua vida quotidiana”.
Na Literatura, a obra “A Mulher sem Pálpebras”, de Ana Marques Gastão, recebeu o Prémio para o Melhor Livro de Ficção Narrativa, e o livro “Coração Lento”, de Frederico Pedreira foi distinguido como Melhor Livro de Poesia.
O Prémio Autores/2022 para o Melhor Livro para a Infância e Juventude foi para “O Meu Cavalo Indomável”, de David Machado, com ilustrações de Ricardo Ladeira.
A peça “Limbo”, de Vitor Oliveira, que também a encenou e interpretou, foi duplamente distinguida com o Prémio Autores para Melhor Espetáculo de Teatro e o Prémio para Melhor Texto Português Representado.
Ainda na área do Teatro, Rita Rocha recebeu o Prémio de Melhor Atriz pelo desempenho na peça “Lua Amarela”, de David Greig, com encenação de Pedro Carraca, levada à cena pelos Artistas Unidos. João Pedro Mamede recebeu o Prémio de Melhor Ator pelo trabalho em “Birdland”, de Simon Stephens, com encenação de Jorge Silva Melo (1948-2022), também pela companhia Os Artistas Unidos.
Na Música, “Estaleiro”, de Pedro Mafama, foi distinguido com o Prémio Autores para o Melhor Tema de Música Popular, e o Melhor Trabalho de Música Popular foi para “Cosmorama”, de Beautify Junkyards, enquanto o Prémio para o Melhor Trabalho de Música Erudita foi para “Retratos”, de João Madureira.
Na área da Rádio, “Programa da Manhã”, de Pedro Ribeiro, na Rádio Comercial, foi considerado o Melhor Programa.
No Cinema, a longa-metragem “A Metamorfose dos Pássaros”, de Catarina Vasconcelos, foi duplamente distinguida, com o Prémio de Melhor Filme e o Prémio de Melhor Argumento.
O desempenho de Anabela Moreira em “O Último Banho”, de David Bonneville, valeu-lhe o Prémio Autores Melhor Atriz em Cinema, e Carloto Cotta recebeu o de Melhor Ator pela interpretação em “Diários de Otsoga”, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes.
Em Televisão, o Prémio Autores para o Melhor Programa foi para “Deus Cérebro”, de António José de Almeida, exibido na RTP1, que arrecadou também o Prémio para o Melhor Programa de Ficção, ex aequo com “Até que a Vida nos Separe”, da autoria de João Tordo, Tiago Santos e Hugo Gonçalves, realizado por Manuel Pureza.
“Cá Por Casa”, de Herman José, com realização de Eduardo Rodil, exibido também na RTP1, venceu na categoria de Melhor Programa de Entretenimento.
Nas Artes Plásticas, a mostra “Morder o Pó”, de Fernão Cruz, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, foi distinguida com o Prémio de Melhor Exposição, e o fotojornalista Leonel de Castro recebeu o Prémio Autores de Melhor Trabalho em Fotografia por “Despojos de Guerra”, apresentado no seu 'site' - https://leoneldecastro.com/stories/despojos-de-guerra-2/ -.
O cenógrafo João Mendes Ribeiro foi distinguido com o Prémio de Melhor Trabalho Cenográfico pelo seu trabalho levado à cena pela Companhia de Teatro “O Sonho”.
Na área da Dança, Diana Niepce, foi distinguida com o Prémio para a Melhor Coreografia, por “Anda Diana”, e Sara Garcia como Melhor Bailarina, pela atuação em “Fecundação e Alívio neste Chão Irredutível onde com Gozo me Insurjo”, de Hugo Calhin e Joana von Mayer Trindad.
Cada categoria teve um júri constituído por três personalidades, a saber: Rita Pimenta, Teresa Carvalho e Luísa Mellid Franco, na Literatura; no Teatro, Rui Monteiro, Helena Simões e Gonçalo Frota; na Rádio, João David Nunes, Henrique Amaro e António Sala; na Música, Miguel Ângelo, Paulo Furtado e Eurico Carrapatoso; e, nas Artes Visuais, Aida Sousa Dias, Alfredo Cunha, e Luísa Ferreira.
Noutras categorias formaram júri, Rui Tendinha, Jorge Leitão Ramos e Inês Lourenço, no Cinema; Isabel Medina, Paulo Sérgio Santos e Jorge Paixão da Costa, em Televisão; Paula Varanda, Pedro Mendes e Maria João Guardão, em Dança.
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