Ouça aqui a conversa com Salvador Martinha na íntegra:

Entre a beleza de nomes próprios ("João não é um nome bonito") e um YouTube (em torno de "Sou Menino Para ir") para gerações mais novas, a conversa entre Salvador Martinha e os anfitriões do podcast Acho Que Vais Gostar Disto saltitou entre o passado e o futuro, entre pares humoristas e referências. E é nesta última parte, que a conversa acabou a falar de "três génios": Bruno Nogueira, Nuno Markl (que até já passou pelo nosso podcast) e Filipe Melo.

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Rejeitando o mesmo ímpeto do trio elencado ("não me considero um génio"), detalhou o quis dizer quando rotulou os seus companheiros daquela maneira — e explicou o que é, para ele, afinal, ser "génio".

"Não é no sentido de ‘génio’ que se diz hoje em dia ou aquele comentário do YouTube ‘reeeeei’. Não é? Há imensos reis. Ou ‘géééénio’. [Considero-os] ‘génios’ no sentido da palavra, mas não no sentido de os estar a engrandecer de uma maneira estúpida", disse o humorista.

Foi então de forma natural, uma vez que se versou pelos feitos de Bruno Nogueira, Nuno Markl e Filipe Melo, que a conversa passasse por "Princípio, Meio e Fim", série da SIC, onde Salvador Martinha dividiu protagonismo com os supracitados. E, entre elogios, coloca o nu a metodologia para se chegar à fórmula de sucesso: "o trabalho de equipa".

"O Markl e o Filipe têm mais experiência a montar a história. São cabeças muito do cinema. Eu coloquei-me numa posição, até fisicamente, mais lá atrás a lançar bolas para o pinhal. Eu estava completamente relaxado porque sabia que aqueles nerds estavam a montar a história. Eu estava preocupado com as linhas, com as piadas, com as coisas mais fora", conta.

Depois, a conversa tombou para um tom mais pessoal. Neste caso, a pergunta feita ao humorista queria mesmo escavar se havia algum sentimento de validação ou aprovação que considerasse mais importante relativamente ao seu trabalho. "Talvez ao princípio", acabaria por responder. 

"Houve alguém [no início] que disse uma ou outra coisa sobre mim… e eu ‘Consegui, caraças’! Não vou dizer obviamente quem foi, mas houveram momentos importantes", disse a espaços, assumindo, contudo, que foram pares de profissão, mas que esse sentimento se "vai esbatendo" com o tempo. "Agora, o público é que manda".

Porém, deixa o alerta: "O respeito dos pares é muito importante". Porquê? "Porque um humorista que não é respeitado pelos pares está num sítio negro", diz.

O episódio do podcast Acho Que Vais Gostar Disto está disponível na íntegra nas plataformas habituais.

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