Em comunicado, o TMP, que engloba o Rivoli e o Teatro do Campo Alegre, refere que a nova temporada arranca a 15 de setembro com “Dialogo Terzo: In a Landscape”, o terceiro capítulo do projeto Dialoghi, e com “Gust9723”, de Francisco Camacho, uma remontagem da peça original de 1997, numa coapresentação com o Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Até dezembro, “as diferentes noções de tempo” e o apoio aos artistas e companhias da cidade marcam a programação, destacando-se, a 22 e 23 de setembro, a apresentação de “Corpo Clandestino”, espetáculo que marcará os 20 anos de carreira de Vitor Hugo Pontes e, a 20 e 30 desse mês, a estreia de “Casa dos Pais” de Luís Araújo & António Parra/A Turma, no palco do Rivoli.
“O programa foi ajustado e apresenta obras que variam muito de escala e de disciplinas dentro do espetro contemporâneo, mas sempre com um sentido de coragem no seu conteúdo ou forma que gera uma nova expectativa em relação à missão e ao papel de um teatro municipal na cultura contemporânea”, explicam no texto os codiretores artísticos do TMP, Cristina Planas Leitão e Drew Klein.
Em novembro, também no Rivoli, nos dias 03 e 04, estreia-se “Justiça”, de Joana Providência/Teatro do Bolhão, e, a 07 e 08 de dezembro, “unraveling”, de Visões Úteis, assim como “Abalo na matriz”, de Beatriz Baptista, e “A·Dentro”, de Mercedes Quijada.
As estreias continuam a 15 e 16 de dezembro, agora no Campo Alegre, com a apresentação de “Revolução de uma pessoa que sempre fez o que quis”, de Nuno Preto/Colectivo Espaço Invisível.
Os “ciclos da casa” mantém-se na nova temporada com o programa “Palcos Invisíveis”, uma coprodução com a Instável — Centro Coreográfico, que passa a realizar-se de dois em dois meses e com dois artistas em cada data, começando em setembro, nos dias 29 e 30, no Campo Alegre, com “Trans*Performatividade”, de AURA, e “Desencontro”, de Isabela Tescarollo & Uatumã Fattori de Azevedo.
Entre 26 e 28 de outubro, outro ciclo, “Make Trouble”, inclui “Um Quarto Só para Si”, de Mafalda Banquart, Emanuel Santoz, Tiago Araújo e Tiago Jácome, “Verbal Images”, de Ana Renata Polónia (dias 27 e 28) e ainda a participação da polaca Magda Szpecht, com “Cyber Elf”, uma palestra sobre “o que pode o teatro fazer, para ajudar a Ucrânia?”, que é também um diário da luta ativista quotidiana.
A nova temporada do TMP “renova o apoio aos festivais da cidade”, com destaque para o FIMP — Festival Internacional de Marionetas do Porto, a Festa do Cinema Francês, os Novos Talentos do Curso de Música Silva Monteiro e a Mostra Estufa da Erva Daninha.
As parcerias com outras estruturas também marcam a época, assinalando-se a estreia de “Feijoada”, uma coapresentação com o Alkantara Festival, em 10 e 11 de novembro, e “Antigone in the Amazon”, de Milo Rau/NTGent, nos dias 17 e 18, e a estreia nacional de “INK”, do encenador grego Dimitris Papaioannou, nos dias 30 de novembro e 01 e 02 de dezembro.
Para os mais novos, a programação do TMP apresenta, a 17 e 18 de novembro, a bailarina e coreógrafa Beatriz Valentim que apresenta “O que é um problema?”. Em 07 e 08 de dezembro, estreia-se “Ik… eh ik [Eu… ah eu]” de Het Houten Huis & Nordland Visual Theatre, e, no dia 08, “Ai de mim, Ai do Eu…” da Trupe Fandanga.
Os bilhetes para os espetáculos da temporada 2023/2024 ficam disponíveis a partir de hoje, trazendo uma nova tabela de preços, pelo que é alargado o desconto de 50% a pessoas com necessidades específicas, a maiores de 65 anos, em situação de desemprego, e a estudantes, entre outras.
A nova tabela propõe ainda um novo cartão anual que tem um custo de 120 euros e dá acesso a 20 espetáculos, 50% de desconto no bilhete de acompanhante e 10% de desconto no TMP Café, entre outras vantagens.
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