
O cinema, com "O Grande Ditador" e a "grande cumplicidade" entre compositores e realizadores, como Bernard Herrmann e Alfred Hitchcock, John Williams e Gorge Lucas, também faz parte da programação que o TNSC leva "fora de portas", enquanto o edifício do teatro, em Lisboa, se mantém em obras.
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, 10 de junho, será assinalado no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, com obras de Luís de Freitas Branco, Jorge Croner de Vasconcellos, Berta Alves de Sousa, Joly Braga Santos, João Arroio, Alexandre Delgado e Fernando Lopes-Graça, sobre Luís Vaz de Camões. Um recital de canção de câmara protagonizado pela soprano Carla Caramujo e o pianista Bernardo Marques.
Sete dias mais tarde, 17 de junho, no Teatro S. Luiz, em Lisboa, o quinto centenário de Camões mobiliza novo programa: obras de Francisco de Lacerda e Jorge Croner de Vasconcellos, com arranjos de Sérgio de Azevedo, de quem serão interpretadas "Canções de Cabaret"; e canções de José Afonso ("Endechas a Bárbara escrava", "Verdes são os campos") e Amélia Muge, com arranjos de Filipe Raposo. A soprano Camila Mandillo será acompanhada por um quarteto de violoncelos.
Camões inspira ainda dois outros concertos, na Quinta da Regaleira, em Sintra, nos dias 6 e 19 de julho: o primeiro, “Madrigais Camonianos II”, cruzando universos de Luís de Freitas Branco, Léo Delibes e Cécile Chaminade, com o Coro Feminino do TNSC, o pianista Kodo Yamagishi e o maestro Giampaolo Vessella; o segundo, com o cancioneiro camoniano de compositores portugueses, pela soprano Sara Braga Simões, o barítono André Baleiro, e João Paulo Santos, em piano.
A programação, hoje divulgada, inclui ainda, em 5 de maio, na Academia das Ciências de Lisboa, quintetos com piano de Erwin Schulhoff e Louis Vierne, por Alexander e Regina Stewart (violinos), Leonor Fleming (viola d’arco), João Matos (violoncelo) e João Paulo Santos (piano); e em 9 de maio, no Palácio dos Lilases, também na capital e também com João Paulo Santos, o programa “Crítica e Entretenimento. Ode à Geração de [18]70”, pela soprano Eduarda Melo e o barítono Tiago Matos.
Os 150 anos do nascimento de Maurice Ravel (1875-1937) são assinalados com o seu Quarteto, num retrato entre a modernidade do compositor de "Bolero" e a Belle Époque de onde provém, com o Trio para flauta, viola e harpa, de Debussy, mais a exposição de fotografia de Joshua Benoliel (1873-1932). Tudo no Palácio dos Lilases, em Lisboa, a 23 de maio.
Uma semana antes, em 16 de maio, o Teatro Aberto acolhe o concerto “Entre Guerras. Das invasões Napoleónicas à Primeira Guerra Mundial”, com obras de Beethoven, Charles Gounod e Edward Elgar, pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do TNSC e o maestro titular Antonio Pirolli.
A OSP levará “Bailados Russos” de Tchaikovski, Prokofiev e Khachaturian, à Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, em 24 de maio; e "Música Francesa" de Debussy e Ravel, ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no dia 8 de junho, com o pianista António Rosado.
Em 19 de julho, OSP e Coro do TNSC estarão no Montijo para a segunda edição do Atalaia Music Fest, com “Grandes Coros de Ópera”, de Verdi, Bizet, Wagner e Alfredo Keil.
A programação da temporada é da responsabilidade da Comissão Artística, composta pelos maestros titulares da Orquestra Sinfónica Portuguesa, Antonio Pirolli, do Coro do TNSC, Giampaolo Vessella, e pelo diretor de Estudos Musicais, o maestro João Paulo Santos, que assume a coordenação.
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