Os U2 anunciaram esta terça-feira o lançamento de um novo álbum com um “teaser” de apresentação da autoria de um artista plástico e visual português: João Pombeiro.
O disco “Songs Of Surrender”, com data de lançamento marcada para o dia de São Patrício, 17 de março, será composto por novas gravações e reinterpretações de 40 músicas dos U2. Entre elas "With Or Without You”, “One”, “Beautiful Day”, “Sunday Bloody Sunday” e “Invisible”.
"Esta é a curta-metragem que criei para contar os 46 anos de história dos U2 em menos de um minuto. Obrigado pelo desafio", escreveu o português nas redes sociais.
O vídeo conta com uma nova versão do tema "Beautiful Day" e recorda, em imagens, alguns dos momentos mais marcantes da carreira dos U2.
À Blitz (acesso limitado), João Pombeiro diz que o convite "nasceu do facto do Bono gostar muito de colagens". "Aliás a sua biografia, “Surrender”, termina com uma série de fotografias de família recortadas de forma algo tosca, como eu também faço", disse à publicação de música.
João Pombeiro, natural de Leiria, está ligado ao universo da personagem Bruno Aleixo e tem também no seu currículo vídeos de artistas nacionais como Surma ou Cave Story. Foi também o responsável pela componente visual do concerto do 35.º aniversário de "Circo de Feras", o álbum de estreia dos Xutos e Pontapés.
Veja o vídeo:
I created this animated collage video to tell U2's 46 years of history in under one minute. I'm excited to have taken on this challenge and proud to share it with you! Thanks, @U2 & @islandrecordsuk! #U2SOS40 https://t.co/B7kG7mHrN3
— João Pombeiro (@joaopombeiro) January 10, 2023
De acordo com a Universal, “Songs Of Surrender” tem curadoria e produção de The Edge. "A música permite que uma pessoa viaje no tempo e nós ficámos curiosos para descobrir como seria trazer as nossas primeiras canções de volta aos dias atuais e dar-lhes o benefício, ou não, de uma recriação do século XXI", explica o guitarrista, citado pela nota de imprensa da editora.
"O que começou como uma experiência rapidamente se transformou numa obsessão pessoal, já que muitas das nossas canções cederam a uma nova interpretação. A intimidade substituiu a urgência pós-punk. Novos tempos, novas tonalidades e, em alguns casos, novos acordes e novas letras. Uma ótima canção é quase indestrutível", lê-se ainda no comunicado.
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