O Dia do Trabalhador “é o dia da liberdade de cada um poder cumprir os seus sonhos”, começou por dizer Assunção Cristas num almoço com dezenas de apoiantes e militantes, na Costa da Caparica (Almada), distrito de Setúbal, ao lado do cabeça de lista do CDS às europeias, Nuno Melo, e em que criticou o Governo do PS e os partidos de esquerda que o apoiam: PCP e Bloco.
A líder centrista reivindicou para o anterior Governo PSD/CDS parte dos louros pela baixa na taxa de desemprego, que saudou, e acusou o executivo e as “esquerdas mais à esquerda” de quererem mudar a lei laboral para “a tornar mais rígida”, tornar “mais difícil o ato de contratar alguém”.
“Esta visão da esquerda não nos traz liberdade, mas sim amarras”, afirmou, dando depois o exemplo da legislação que o CDS gostaria de melhor regular no Código do Trabalho, o teletrabalho ou 'smartworking'.
A proposta já foi feita no parlamento, mas “as esquerdas” recusaram-na e Assunção Cristas encontra a explicação de Portugal ser governado pelas “esquerdas unidas” que querem todos “bem amarrados e bem controlados”.
“Tudo o que não seja controlado por um sindicato, por regras onde as pessoas são vítimas das regras, isso já não é bom”, ironizou.
Este almoço comemorativo do 1.º de maio, Dia do Trabalhador, é realizado pelo CDS no concelho de Almada desde 2010.
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