"Três massacres ocorreram em menos de uma hora contra deslocados", declarou o porta-voz da Defesa Civil em Gaza, Mahmud Basal. Pelo menos 44 pessoas morreram e "dezenas" ficaram feridas, "incluindo casos graves".

Os ataques ocorreram perto de um posto de gasolina de Al Mawasi, a oeste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, numa escola, administrada pela ONU no campo de refugiados de Nuseirat, e perto de uma rotunda em Beit Lahia, no norte do território palestiniano.

Pelo menos cinco pessoas morreram no ataque contra a escola Al Razi, segundo o Crescente Vermelho palestiniano, que tinha informado sobre oito mortes inicialmente.

O serviço de imprensa do Hamas, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e a UE, comunicou por sua vez o saldo de "23 mortos e 73 feridos".

O Exército de Israel confirmou ter bombardeado "terroristas ativos numa escola da UNRWA [a agência da ONU para os refugiados palestinianos] na região de Nuseirat".

Segundo o Exército, o Hamas "aproveita as estruturas civis e [usa] a população como escudo humano".

Pelo menos 48 feridos foram admitidos no hospital Al Awada após o bombardeio na escola Al Razi, indicou por sua vez o centro educacional. Na escola estavam alojadas "milhares de pessoas deslocadas" pela guerra entre Israel e Hamas, explicou o Crescente Vermelho palestiniano num comunicado, apontando que havia atendido seis feridos.

Outras dezassete pessoas morreram noutro bombardeamento contra um posto de gasolina de Al Mawasi, informou por sua vez o Ministério da Saúde da Faixa, governada pelo Hamas desde 2007.

Um terceiro ataque armado realizado contra uma rotunda em Beit Lahia, no norte do território, tirou a vida a quatro pessoas, segundo um comunicado do hospital indonésio.