A vingança foi perpetuada esta terça-feira quando deixou duas respostas, uma a Pinto Pereira e outra a Pedro Frazão. Nestas publicações o deputado não-inscrito fez graves insinuações sobre os dois deputados do Chega.

Num primeiro tweet, o agora deputado não-inscrito, começa por se dirigir a Pinto Pereira referindo que: "A presunção de inocência é um estatuto que o Sr, como advogado, deveria conhecer, mas por motivos políticos e estratégicos colocou na gaveta".

Avança depois para segredos mais profundos do antigo colega de partido nomeadamente fazer parte da maçonaria: "Essa gaveta onde guarda o avental, esquadro e compasso que o trouxe até aqui".

"A sociedade deveria ser assente no mérito e não em cunhas e compadrios, tipicos das organizações secretas. Nunca aliciei jovens para pertencerem ao Grande Arquitecto", acrescenta.

"Tambem nunca tentei empurrar a minha filha pelo partido acima como outros o fazem de forma tão grosseira. Não existe no meu passado, qualquer ligação a associações islâmicas nem passei luxuosos dias em hotéis nas arábias", revela também.

Por fim, acusa Pinto Pereira de ter trabalhado como espião nos Serviços Secretos, "sendo agente do sistema", e que o deputado observa "ovnis à noite".

Na publicação seguinte vira-se para Pedro Frazão, e acusa o deputado usar outras bandeiras, que não a portuguesa, em eventos do partido. Diz também que não pertence a "nenhuma organização secreta de numerários e fanáticos com lideres no estrangeiro e Portugal acusados e condenados por pedofilia", acusando Pedro Frazão de o fazer.

"Não convido, outros jovens a pertencerem a uma alegada Obra de Deus, nem me autoflagio com silício ao mínimo sinal de pecado", acusa também.

Mais ainda admite: "Sempre lidei bem com a minha sexualidade, sempre fui e serei heterossexual".

Recorde-se que Miguel Arruda é agora deputado não-inscrito na Assembleia da República, depois de ter sido acusado de roubar malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada.