Em comunicado, o CIVISA indica que o abalo foi sentido às 14:35 (15:35 em Lisboa) com intensidade máxima III (Escala de Mercalli Modificada) na freguesia de Santo Amaro, concelho de Velas.

Este novo abalo fez subir para 308 o número de sismos sentidos pela população desde o início da crise sismovulcânica na ilha de São Jorge, de acordo com um ponto de situação feito às 10:00 pelo IVAR — Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR), na rede social Facebook.

De acordo com o mesmo balanço do IVAR, desde o início da crise foram registados aproximadamente 45.003 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica na ilha de São Jorge.

Nos abalos sentidos com intensidade III na Escala de Mercali Modificado (intensidade Fraca), o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, descreve-se no ‘site’ do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).

Em 08 de junho, o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).

A ilha estava desde 23 de março, às 15:30 (mais uma hora em Lisboa), com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”, na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.

Não obstante a descida do alerta, o CIVISA alertou que “não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada”.

O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) desta crise ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.