O diretor da Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo da ACT, Carlos Graça, revelou à agência Lusa que já foi deslocada uma equipa de inspetores para o local, “para proceder às necessárias averiguações e apuramento das causas” deste “acidente de trabalho mortal”.
Carlos Graça acrescentou que as averiguações vão decorrer “em articulação” com a Direção-Geral de Energia e Geologia, estando o caso sob “alçada” do Ministério Público por se tratar de uma morte.
A morte do trabalhador, de 43 anos, aconteceu na “sequência de um incidente registado de madrugada, no fundo da mina”, e foi divulgada pela Somincor, empresa concessionária do complexo mineiro de Neves-Corvo, em comunicado.
Na nota de imprensa, assinada pelo administrador-delegado da empresa, António Salvador, a Somincor referiu que, neste “momento difícil e de perda”, está “a desenvolver uma investigação às causas do incidente e a colaborar com as entidades competentes”.
A concessionária do complexo mineiro indicou ainda que “decidiu voluntariamente suspender as atividades da empresa até indicação contrária”.
Contactado pela Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja disse que o alerta para o “incidente” foi dado aos bombeiros às 00:59 de hoje.
Segundo a mesma fonte, tratou-se de uma morte devido a “doença súbita” e o corpo do trabalhador foi transportado para os serviços de medicina legal do hospital de Beja.
Para o local, foram mobilizados oito operacionais, apoiados por quatro viaturas, dos bombeiros, GNR e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), incluindo a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Beja e a ambulância de Suporte Imediato de Vida de Castro Verde.
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