A informação foi avançada pela AMA, explicando que os registos, entregues no início do ano pela agência russa, têm incoerências e que Moscovo tem três semanas para se justificar.
“Os especialistas examinaram [os dados] que obtiveram e há sinais de alerta do que obtivemos. Existem algumas incoerências, estudámos as diferenças, e há questões que necessitam de ser respondidas”, disse o diretor-geral da AMA, Olivier Niggli.
Em janeiro, a entrega desses dados eletrónicos permitiu a saída de uma crise que durou mais de três anos, com a suspensão da Rússia após o escândalo que veio a público com um esquema generalizado de ‘doping’ e com conivência estatal.
A AMA exigiu que a RUSADA facultasse o acesso aos dados até 31 de dezembro de 2018, o que veio a acontecer em meados de janeiro, já depois de o organismo ter levantado, em setembro de 2018, a suspensão à agência nacional russa.
Para a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) a Rússia mantém a suspensão desde novembro de 2015, com os seus atletas a não poderem participar em competições, com algumas exceções, participando estes com bandeira neutra.
A abertura de um inquérito face às “incoerências” nos dados entregues pela RUSADA já foi confirmada pela vice-presidente, com Margarita Pakhnotskaya a revelar à Associated Press (AP) que o organismo tem três semanas para responder.
A AMA pretende saber a razão pela qual os dados entregues não correspondem à cópia anteriormente entregue por um denunciante do esquema.
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