O Hospital de Amadora-Sintra transferiu 38 doentes Covid-19 e cinco não-covid para outros hospitais de forma a reduzir a pressão no abastecimento do oxigénio. De acordo como enfermeiro-chefe Rui Santos, desde então, não houve mais flutuação na pressão da rede. No entanto, continuará a existir nos próximos dias a necessidade de se continuar a transferir doentes para outros hospitais.
"Não houve qualquer oscilação ou flutuação de pressão na rede, que era o problema do hospital. Como disse ontem, nunca houve uma rutura da rede nem falha no fornecimento de oxigénio. Houve, sim, oscilações devido ao elevado número de doentes internadas com necessidade de oxigénio-terapia no hospital", explicou Rui Santos aos jornalistas ao final desta manhã.
"Temos previsto transferir nove doentes para o Hospital das Forças Armadas e quatro doentes para o Hospital de campanha de Portimão", acrescentou, antes de adiantar que atualmente estão 331 doentes covid internados.
Rui Santos também explicou que durante a manhã desta quarta-feira o Hospital teve a proceder "uma intervenção histórica" ao preparar a abertura ("deslocalização") de uma enfermaria no Hospital da Luz (privado), em Lisboa. Ou seja, na prática o Amadora-Sintra vai transferir uma enfermaria inteira, o que significa que 20 enfermeiros, 10 auxiliares e três médicos vão para o setor privado.
O responsável frisou que a partir das 14h30 vão ser transferidos mais 32 doentes, nos quais se incluem os 19 que vão passar a ser tratados no Hospital da Luz.
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