Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, André Ventura foi questionado sobre a saída de Tiago Sousa Dias, que através da sua página da rede social Facebook anunciou hoje a sua demissão do cargo de secretário-geral mas disse que iria continuar como militante do partido, justificando a decisão com a recusa em abdicar "da liberdade de pensar" por si.
“Hoje mesmo nomearei o Rui Paulo Sousa, que é mandatário financeiro e é também membro da direção, como novo secretário-geral, a par do Pedro Pinto que se mantém com as funções de secretário-geral e de líder parlamentar que terá aqui no parlamento”, adiantou Ventura.
Em breve, acrescentou, no próximo Conselho Nacional, Ventura vai indicar também um nome para secretário-geral adjunto “que ficará com matéria burocrática, administrativa e contabilística no partido”.
O líder do Chega disse que já tinha conversado com Tiago Sousa Dias sobre a sua saída, que este “estava desconfortável com a questão de não ter sido incluído nas listas de deputados” e que se tratou de “uma decisão tomada em conjunto”.
“Eu respeito isso mas é uma decisão que o partido tem que tomar, nós somos 12 não somos 40 mil, há 40 mil militantes no partido, nem todos podem ser deputados, é uma decisão que é preciso tomar eu respeito essa decisão”, sustentou.
Rui Paulo Sousa é vogal da direção do Chega, atual coordenador da Comissão de Ética do partido e foi eleito deputado nas legislativas de 30 de janeiro pelo círculo de Lisboa.
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