André Ventura afirmou hoje que vai viabilizar o governo da AD, alegando que quer "respeitar a vontade" dos eleitores.

“O Chega não vai viabilizar a moção de rejeição em relação ao programa de governo. Não permitiremos que soluções irresponsáveis e irrealistas criem uma nova crise política quando os portugueses querem estabilidade”, afirmou.

O líder do Chega falou aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém.

O Chega vai viabilizar o governo de Luís Montenegro mas promete uma "nova forma de fazer oposição" com "escrutínio a sério".

André Ventura disse que deu a Marcelo Rebelo de Sousa a garantia de que “viabilizará a entrada em funções do governo”, considerando “impensável, indesejável que se crie uma crise política”.

O presidente do Chega disse também que, caso o seu partido saia vencedor numas próximas eleições legislativas, espera “a mesma tolerância democrática” de que “quem vence deve governar”.

André Ventura acrescentou que a luta contra a corrupção continua a ser uma das principais bandeiras do partido.

"O Governo deve sentir que tem no Chega um adversário de respeito, mas nunca que é uma espécie de espelho do PS, que fecha os olhos à corrupção, à promiscuidade no Governo ou à insegurança e imigração”.

O Chega não quer fazer acordos de governação, uma vez que os portugueses escolheram o chega "como líder da oposição".

“O Chega tem de estar preparado a qualquer momento para ser Governo, o que significa ser alternativa”, disse o líder do partido.

Ventura chama ainda “patetice” à ideia transmitida por José Luís Carneiro de que o PS está à frente nos votos, apesar de não nos mandatos. “O que está a preocupar o PS é deixar de poder nomear os lugares. Levem a bicicleta”.

*Com Lusa*