O movimento Xiita está em guerra aberta com Israel desde setembro, após quase um ano a trocar tiros na fronteira. Os bombardeamentos israelitas desta terça-feira ocorreram em redutos do Hezbollah, mas também em regiões raramente atacadas.
Quinze pessoas morreram e outras ficaram feridas na região montanhosa de Shuf, a sul de Beirute, segundo o Ministério da Saúde. A agência de notícias nacional Ani informou que um bombardeamento atingiu um prédio residencial que abrigava pessoas deslocadas pelos ataques de Israel.
Outras oito pessoas morreram e várias ficaram feridas num bombardeamento na região montanhosa de Aley, a leste de Beirute, segundo o Ministério. Uma fonte de segurança informou à AFP que uma casa que abrigava pessoas deslocadas foi destruída.
No sul do Líbano, onde o exército israelita promove uma intervenção terrestre desde 30 de setembro, outros bombardeamentos, em Tefahta e Roumin, deixaram sete mortos, segundo o Ministério. Também ocorreram ataques na cidade de Nabatiyeh e na localidade costeira do Tiro, onde uma pessoa morreu.
Outras duas pessoas morreram em dois bombardeamentos na região de Hermel, no Vale do Becá, onde o Hezbollah está implantado.
O movimento islâmico anunciou ter lançado mísseis contra uma base aérea, localizada a sul de Telavive, e drones explosivos contra uma base militar, perto de Nahariya, onde dois homens morreram com um disparo de foguete, segundo autoridades de Israel.
O exército israelita lançou uma campanha de bombardeamentos massivos a 23 de setembro, especialmente nos redutos do movimento pró-iraniano, que lança diariamente foguetes, mísseis e drones contra Israel.
Desde o fim de setembro que a aviação israelita bombardeia regularmente a periferia do sul de Beirute, onde vivem entre 600.000 e 800.000 pessoas.
Mais de 3.280 pessoas morreram, segundo as autoridades, desde o início dos combates, em outubro de 2023, quando o Hezbollah abriu uma frente contra Israel em apoio ao seu aliado Hamas na Faixa de Gaza, onde o movimento islâmico palestiniano está em guerra contra Israel.
A maioria das vítimas morreu após o início da ofensiva israelita em setembro.
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