Marco Martins, que foi eleito em 2013 e agora se mantém à frente dos destinos da autarquia, tinha como adversário Valentim Loureiro, que presidiu à Câmara de Gondomar ao longo de 20 anos (cinco mandatos: três pelo PSD e dois como independente), não tendo concorrido há quatro anos devido à lei de limitação de mandatos.
Face a 2013, o PS perde um mandato, passando de sete vereadores para seis, entrando no elenco da vereação uma nova bancada, a do movimento independente liderado por Valentim Loureiro, que conquista dois mandatos.
Já a coligação PSD/CDS-PP, que candidatou Rafael Amorim, elegeu um vereador, perdendo dois face ao resultado de há quatro anos, enquanto em sentido inverso a CDU, que foi a votos com Daniel Vieira como cabeça de lista, passou de um para dois mandatos. O Bloco de Esquerda de Rui Nóvoa continua sem eleger vereador.
Em termos de percentagem, o PS obteve 45,5% dos votos para a Câmara (46,41% em 2013), a candidatura independente 19,9%, a CDU 15,3% (12,1%), o PSD/CDS-PP 11% (22,3%) e o Bloco de Esquerda 3,56% (3,58%).
No que diz respeito a Juntas de Freguesia, o PS venceu seis em sete, sobrando uma para a CDU que, apesar de ter mudado o rosto do candidato - "emprestando" Daniel Vieira à candidatura para a Câmara Municipal - conseguiu manter a União de Freguesias de Fânzeres/São Pedro da Cova. Neste capítulo, o PSD/CDS-PP perdeu para os socialistas a União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim.
Quanto à Assembleia Municipal (AM) de Gondomar, o PS que até aqui tinha maioria com 18 eleitos contra nove do PSD/CDS-PP, cinco da CDU e um do Bloco de Esquerda, perde a supremacia em eleitos, passando a 15.
O PS perde eleitos na AM com a entrada em campo da candidatura independente do ex-autarca Valentim Loureiro, que conquista seis eleitos, a CDU mantem os cinco, o PSD/CDS-PP desce para cinco, perdendo quatro, e o BE dobra para dois.
Comentários