“As seis albufeiras que abastecem a região do Algarve totalizam um volume de cerca de 155 hm3 [hectómetros cúbicos], correspondente a 35%” da sua capacidade total, adiantou a mesma fonte.

No entanto, apesar de a situação ser melhor do que no ano passado “é preciso continuar a poupar água”, advertiu.

Em meados de novembro do corrente ano, depois das últimas chuvas na região Sul, as barragens estavam a 34% da sua capacidade total, menos um ponto percentual do que atualmente.

A chuva verificada na primeira quinzena de novembro significou, na altura, um aumento de cinco pontos percentuais na capacidade das barragens algarvias.

Os números desta quarta-feira também indicam, segundo a mesma fonte, que a situação neste momento é melhor do que há um ano, “com mais 41 hm3”.

“Os dados mostram que o plano de contingência aprovado na comissão interministerial, onde se fez um alívio dos cortes de água, está “em linha com os resultados e com pressuposto que temos sempre reservas de água para um ano”, acrescentou.

No sotavento algarvio (leste) a barragem de Odeleite está agora com 47% da sua capacidade (60,50 hm3), a de Beliche com 39% (18,74 hm3) e a do Funcho com 38% (18,05 hm3).

No barlavento (oeste) as percentagens são menos importantes, com a barragem de Odelouca a registar 30% da sua capacidade (47,88 hm3), a do Arade 17% (4,82 hm3) e a da Bravura com 13% (4,40 hm3).