A morte do consorte da rainha de Inglaterra, aos 99 anos, após sete décadas presente na vida pública da nação, provocou a mobilização quase total de duas das emissoras do consórcio público, a BBC1 e a BBC2.
As transmissões ao vivo alternaram-se com uma longa sequência de vídeos e emissões radiofónicas que recordavam a vida do duque de Edimburgo, sendo que estas homenagens seguem regras formais muito estabelecidas na BBC, a rede pública por excelência, financiada por um imposto especial, cada vez que acontece alguma morte na família real.
No entanto, telespectadores e ouvintes dos programas de rádio da BBC apresentaram as suas reclamações em grande número, o que levou a BBC a abrir um formulário dedicado ao assunto no seu site, para ser mais fácil processar a informação. Contudo, o The Guardian refere que a emissora acabou por retirar o formulário online.
Até ao momento, a BBC não referiu quantas reclamações recebeu, mas um boletim quinzenal com todas as reclamações deve ser publicado na quarta-feira. Dados das audiências relativos a sábado revelam que os telespectadores desligaram as suas televisões em massa depois da cobertura geral da morte do marido de Isabel II.
Face ao sucedido, a emissora ainda não publicou detalhes completos da sua programação quanto ao funeral do duque de Edimburgo, que se realiza a 17 de abril.
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