Segundo a mesma fonte, os mandados de arresto de bens do antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) – cujo processo de extradição para Portugal decorre na África do Sul onde foi localizado e detido – estão a ser executados no âmbito de um “processo em que João Rendeiro já foi condenado”.

A mesma fonte confirmou que o arresto está a ser cumprido por elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária e abrange bens da casa da mulher do ex-banqueiro, Maria de Jesus Rendeiro, que está em prisão domiciliária, indíciada do crime de descaminho de obras de arte do marido, das quais era fiel depositária.

A informação tinha sido avançada pelo CNN Portugal que indicou que em causa está a apreensão de bens como quadros, esculturas, móveis, tapetes e até faqueiros e todo o património de valor para ressarcir os lesados do BPP e que a operação resultou do processo em que João Rendeiro foi condenado a cinco anos e oito meses de prisão.

João Rendeiro, que aguarda uma decisão sobre processo de extradição para Portugal numa prisão de Durban, na África do Sul, foi alvo de três processos-crime, um deles transitado em julgado e que hoje motivou o arresto de bens.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, ocorreu em 2010, depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa, nomeadamente o caso BES/GES.

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