Armado com duas pistolas e duas espingardas, o camionista Edson Crippa, de 45 anos, também feriu a sua mãe e a sua cunhada na casa onde morava toda a família, além de seis agentes.
O incidente começou na noite de terça-feira na cidade que fica nos arredores da capital, Porto Alegre.
Entre os agebtes feridos, dois encontram-se em estado grave, disse em conferência de imprensa o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Sandro Caron.
O homem, registado como atirador desportivo, guardava pelo menos 300 munições na casa, segundo a polícia.
Após uma chamada do pai para denunciar a violência do filho, a polícia mobilizou um cerco que durou mais de nove horas em torno da casa.
"A Brigada Militar foi recebida a tiro por um homem que tirou a vida de três pessoas até ao momento", informou na rede social X o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
As forças de segurança agiram "com firmeza" e "o atirador foi morto, evitando consequências ainda maiores", acrescentou.
Caron explicou que o atirador recusou as tentativas de negociação e começou a disparar tanto contra os membros da sua família quanto contra os efetivos. A polícia está a investigar as motivações do crime.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra vários membros da brigada de operações especiais da polícia a disparar de um telhado para uma casa vizinha.
"Lamento profundamente o trágico episódio ocorrido em Novo Hamburgo, com perdas de vidas e tantos feridos", escreveu no X o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), que se solidarizou com as famílias das vítimas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defende a restrição ao porte de armas no Brasil, lamentou que o atirador tivesse quatro registadas em seu nome.
"Isto não pode ser normalizado: a distribuição indiscriminada de armamentos na sociedade, com grande parte deles caindo nas mãos do crime, é inaceitável", publicou Lula no X, prestando solidariedade aos familiares das vítimas deste "trágico episodio".
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