Na cerimónia, foram anunciados 318 milhões de reais (54,8 milhões de euros) para a estruturação deste centro de segurança, que virá do Fundo Amazónico, dedicado à proteção do bioma e que é alimentado por doações de vários países, entre os quais a Alemanha e a Noruega.
“Nunca antes na história do Brasil um contrato foi assinado por tanta gente como também nunca se pensou em dar um passo tão extraordinário para cuidar da Amazónia como está sendo feito agora”, enfatizou o Presidente brasileiro.
O futuro Centro de Cooperação Policial Internacional (CPPI) da Amazónia terá sede na cidade brasileira de Manaus e contará com agentes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, que partilham a região amazónica, bem como de organizações como a Interpol, Ameripol e Europol.
O investimento fará parte de um plano de segurança para a Amazónia que foi anunciado no ano passado e que visa, entre outros objetivos, dotar a CPPI do equipamento necessário para combater a exploração mineira ilegal, o contrabando de madeira, o tráfico de droga e de seres humanos, entre outros crimes transnacionais.
“A partir da CPPI, será possível coordenar, apoiar e dar suporte tático e operacional às ações de combate ao crime organizado em toda a região”, afirmou o diretor da Polícia Federal brasileira, Andrei Rodrigues.
De acordo com a ministra do Ambiente, Marina Silva, o reforço da luta contra o crime na Amazónia servirá também para apoiar o objetivo estabelecido pelo governo brasileiro de eliminar completamente a desflorestação ilegal na região até 2030.
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