As agências no Instituto Superior Técnico e no ISCTE, ambas em Lisboa, e na Universidade de Aveiro fecham já no final deste mês, tendo os clientes sido informados da mudança das suas contas para agências próximas.
Em 2018, a CGD já tinha fechado várias agências em universidades, caso de Universidade de Coimbra (Pólo II), Politécnico de Viseu, ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão (Lisboa), ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa.
A Lusa confirmou que se mantêm abertas as agências da Universidade do Minho - Campus Universitário (Gualtar) e da Universidade de Lisboa - Alameda da Universidade.
A CGD está presente em várias universidades e politécnicos, em algumas apenas através das chamadas agências automáticas. Além da CGD, também o Santander Totta tem protocolos de colaboração com instituições do ensino superior, que vem reforçando.
A Lusa confirmou também hoje o fecho em Lisboa da agência da CGD na Rua Saraiva Carvalho, em Campo de Ourique.
O banco público anunciou na segunda-feira que vai fechar cerca de 70 agências este ano, a maioria já este mês e sobretudo nas áreas urbanas de Lisboa e Porto.
Contudo, ao contrário do que aconteceu no ano passado, o banco liderado por Paulo Macedo não indica quais são exatamente as agências que vão fechar.
A CGD tinha 587 agências em Portugal no fim de 2017 e que quer chegar ao final deste ano com cerca de 517.
O fecho de agências foi negociado com Bruxelas como contrapartida da recapitalização do banco público feita em 2017, para que essa operação não fosse considerada ajuda de Estado.
No total, o Estado português acordou com a Comissão Europeia o fecho de 180 balcões em Portugal até 2020.
Tendo em conta que em 2017 fecharam 67 balcões e que este ano fecharão mais cerca de 70, a CGD terá ainda de fechar mais cerca de 40 agências nos próximos dois anos.
Segundo informações recolhidas pela Lusa nas últimas semanas, entre as agências da CGD que irão fechar estão São Vicente da Beira (Castelo Branco), Darque (Viana do Castelo), Grijó e Arcozelo (Gaia), Pedras Salgadas (Vila Pouca de Aguiar), Prior Velho (Loures), Alhandra (Vila Franca de Xira), Abraveses e Rua Formosa (Viseu), Louriçal (Pombal), Avanca (Estarreja), Desterro (Lamego), Carregado (Alenquer), Colos (Odemira) e Alves Roçadas (Vila Real).
Além da reestruturação da estrutura física, a CGD quer reduzir também o número de trabalhadores.
Tal como no ano passado, a CGD tem este ano aberto um plano de rescisões por mútuo acordo e de reformas antecipadas.
Em 2017, saíram da CGD em Portugal 547 trabalhadores, tendo o banco público 8.321 trabalhadores em Portugal e já este ano, no primeiro trimestre, reduziu os funcionários em 250.
O objetivo da CGD é reduzir cerca de 2.000 pessoas entre 2017 e 2020.
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