A medida já estava prevista no âmbito do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’) e afeta todos os países do bloco (UE) que usam cartões de identidade, bem como a Suíça, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein.
Uma exceção é aberta para os europeus ou familiares com estatuto de residência no país, que vão poder continuar a usar os cartões de identidade para viajar até pelo menos 31 de dezembro de 2025.
O Governo britânico alega que esta forma de documento é menos segura, e quer colocar todos os visitantes internacionais ao mesmo nível, passando a exigir um passaporte biométrico.
Além de ser “mais rápido de processar” pelos agentes nos postos de fronteira, refere, o passaporte também pode ser usado nos ‘e-Gates’, os portões automáticos de controlo existentes nos aeroportos.
O setor do turismo é um dos que poderá sentir o impacto, já que a emissão de passaporte é um custo adicional que nem todos estão dispostos a suportar, o qual ascende a 65 euros em Portugal, ou 95 euros se for um pedido urgente.
Um estudo realizado pela organização nacional de turismo VisitBritain junto de viajantes europeus no início do ano concluiu que 8% admitia deixar de viajar para o Reino Unido se isso implicasse pedir um passaporte.
O Reino Unido recebeu cerca de 40 milhões de visitas de pessoas da UE em 2019.
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