Stephen Hawking morreu no passado dia 14 de março, aos 76 anos, na sua casa em Cambridge.
As exéquias de Stephen Hawking, um ateu convicto, decorreram em privado ao início da tarde de hoje na igreja de St. Mary the Great, na universidade de Cambridge, muito perto do local onde o reconhecido cientista, cuja investigação na área da relatividade e dos buracos negros se destacou, trabalhou durante mais de 50 anos.
Centenas de pessoas anónimas concentraram-se junto da igreja e aplaudiram quando o caixão transportado por seis membros da universidade de Cambridge chegou ao local. O caixão estava coberto de lírios e rosas brancas, em representação do universo e da estrela polar.
O sino da igreja deu 76 badaladas, uma por cada ano de vida do reconhecido astrofísico, cuja vida foi marcada por uma doença neurológica incurável e degenerativa diagnosticada aos 21 anos.
“A vida e o trabalho do nosso pai significaram muito para muitas pessoas, crentes e não crentes. Assim, o serviço fúnebre será inclusivo e tradicional, refletindo a amplitude e a diversidade da sua vida”, disseram os filhos do físico britânico, Lucy, Robert e Tim, num comunicado.
“O nosso pai viveu e trabalhou em Cambridge durante mais de 50 anos (...). É por essa razão que decidimos organizar o seu funeral nesta cidade que tanto amava e que o amou de volta", explicaram ainda na mesma nota.
Entre os cerca de 500 convidados presentes nas cerimónias fúnebres constaram várias figuras públicas, como foi o caso do guitarrista do grupo Queen Brian May ou do ator Eddie Redmayne que representou o famoso físico no filme “A Teoria de tudo”, desempenho que foi distinguido com o Óscar de Melhor Ator (2015).
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