Manifestações decorreram em vários países, no Uganda, no Bangladesh, na Índia, na Suécia, na Alemanha e em Portugal, para exigir medidas que impeçam perigosos níveis de aquecimento e tenham em conta a situação dos povos mais pobres, que são particularmente atingidos pela mudança do clima.
Milhares de pessoas, sobretudo jovens, deslocaram-se até ao icónico Portão de Brandemburgo, na Alemanha, carregando faixas e cartazes, enquanto gritavam palavras de ordem como “Age agora ou nada mais tarde” e “Não derretam o nosso futuro”.
Muitos apelaram ao novo Governo alemão para dar mais atenção à mudança climática. Três partidos, incluindo os ambientalistas Verdes, estão a negociar a formação de uma coligação governamental, na sequência das eleições de 26 de setembro, que relegou para segundo lugar a união de centro-direita da chanceler Angela Merkel.
Este bloco não faz parte das negociações, embora Merkel deva participar na cimeira da ONU sobre o clima, no próximo mês como chefe de um governo interino.
Em Estocolmo, a ativista sueca Greta Thunberg participou no protesto. A sua greve semanal às aulas pelo clima (sexta-feira) ajudou a inspirar um movimento internacional de contestação que ganhou forma em grandes manifestações regulares, antes de a pandemia de covid-19 impedir ajuntamentos.
Em Portugal, várias dezenas de jovens do coletivo “Greve Climática Estudantil” concentraram-se à porta da escola António Arroio, em Lisboa, tendo-se juntado depois a alunos em outras duas escolas para se manifestarem em defesa da urgência de justiça climática.
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