“Devido às difíceis condições meteorológicas, os corpos evacuados por via aérea, numa operação arriscada e titânica, foram levados para a Unidade Aérea localizada em Rionegro, de onde serão transportados para Medellín”, informou a Força Aérea, em comunicado.
O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (IDEAM) informou que o tempo está nublado e chuvoso na área de Rionegro, a cerca de 60 quilómetros de Medellín.
A Cruz Vermelha colombiana indicou que até ao momento foram resgatados 60 corpos, enquanto a autoridade da Aeronáutica Civil da Colômbia deu conta de que já foram retirados do local 72 corpos.
A equipa de resgate da Força Aérea trabalha na transladação de corpos, com 25 elementos da Unidade de Operações Especiais em Emergências e Desastres da Polícia Nacional e elementos de entidades de socorro em terra.
Além disso, a polícia de Medellín mobilizou 300 agentes para o local do acidente.
O diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, o general Jorge Nieto, disse que já foram transladados 30 corpos para o aeroporto de Medellín, onde está outra equipa da Polícia Judicial para fazer a inspeção de cadáveres, com vista a transladá-los para a medicina legal.
A mesma fonte acrescentou que esse trabalho está a ser feito com uma coordenação internacional, “através da Interpol [Organização Internacional de Polícia Criminal] para identificar cada um dos corpos”.
O avião despenhou-se perto do aeroporto internacional de Medellín com 81 pessoas a bordo, segundo a autoridade da Aeronáutica Civil da Colômbia.
No aparelho, seguia a equipa brasileira do Chapecoense, que ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana com os colombianos do Atlético Nacional.
Em comunicado, o aeroporto de Medellín referiu que o avião declarou-se em emergência” às 22:00 locais (03:00 em Lisboa) “por falhas técnicas”.
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