O monumento turístico, que operava sem documento legais, foi encerrado na quarta-feira durante uma operação conjunta da prefeitura de Medellín, do vice-ministério do Turismo e do departamento de Migração.
Gerida por Roberto Escobar, ou ‘Osito’, irmão do famoso barão da droga colombiano, a casa-museu expunha, entre outras excentricidades, carros, motas, esconderijos e fotografias do ex-líder do cartel de Medellín, a segunda maior cidade do país.
Era considerado o centro do chamado ‘narcoturismo’, a par do Edifício Mónaco, antigo hotel e propriedade de Pablo Escobar, e o cemitério Montesacro, onde está sepultado.
Os turistas pagavam 90 mil pesos (cerca de 25 euros) pela entrada e cerca de 30 euros pelo passeio completo. De acordo com a secretaria de Segurança da cidade, pelo menos sete estrangeiros estavam no local no momento da inspeção.
O museu não tinha as autorizações necessárias para os serviços turísticos e comerciais, garantiu o prefeito de Medellín, razão pela qual procedeu à “suspensão temporária da atividade deste estabelecimento”.
“Não quero que as pessoas venham para a nossa cidade, para o nosso país, para se desculparem pelo crime, quanto mais para enriquecer aqueles que causaram mais danos no país”, disse Federico Gutierrez Zuluaga.
Chefe de um poderoso império de crime e ‘narcoterrorismo’, Pablo Escobar era um dos homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes. Foi morto a tiro pela polícia em 1993.
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