A Comissão promoveu uma reunião com Apple, Google, LinkedIn, Meta, Microsoft, Pinterest, Snapchat, TikTok, Wikimedia, X e YouTube para fazer um balanço de como estão a aplicar as orientações eleitorais ao abrigo da DSA, legislação que pretende prevenir as atividades ilegais e nocivas 'online' e a difusão de desinformação.
Os serviços da Comissão deram especial ênfase à preparação das plataformas para responder a incidentes e aos riscos da inteligência artificial generativa, disseram à EFE fontes comunitárias.
Após a publicação das diretrizes eleitorais da DSA em 26 de março, a Comissão espera que estas empresas atuem alinhadas com elas ou apresentem medidas alternativas igualmente eficazes.
Os serviços da Comissão quiseram também saber se as plataformas estão preparadas para picos de risco na sequência de incidentes graves, como por exemplo a tentativa de assassínio do primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico.
As empresas, questionadas sobre as medidas de precaução que estão a tomar para evitar a desinformação descontrolada e a manipulação da informação em torno deste tipo de eventos, indicaram que aumentaram a vigilância, de acordo com as referidas fontes.
Bruxelas tem três procedimentos abertos por suspeita de violação de obrigações da DSA. Um contra a rede social X, relacionado com a eficácia das medidas adotadas para combater a manipulação da informação na plataforma, e os outros dois contra o Facebook e o Instagram, centrados em publicidade enganosa e desinformação.
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