“Trata-se de uma ampliação do centro interpretativo já existente que foi transformado em Eco-museu que terá uma sala com uma exposição permanente sobre o passado do povoamento de Picote, que nos contará a evolução da história da ocupação humana neste território”, explicou à Lusa o presidente da Associação Frauga, Jorge Lourenço.
Neste novo equipamento foram investidos cerca de 150 mil euros ao abrigo do programa Operacional Regional do Norte – Norte 2020. O também designado por "Eco-museu", terá ainda um espaço amplo destinado a exposições temporárias, sendo que a primeira iniciativa a realizar neste local serão os “Encontros de Primavera” e as residências artísticas que se têm realizado nesta freguesia do distrito de Bragança.
A Associação Frauga já estabeleceu um conjunto de protocolos com o Museu do Abade de Baçal, em Bragança, para a cedência de espólio ali guardadas com incidência num conjunto de estelas funerárias de origem romana descobertas em Picote na década de 50 do século passado.
“Há um conjunto de estelas funerárias de origem romana que foram descobertas na Terra de Miranda, que não estavam expostas ao público no Museu do Abade de Baçal e assim regressam às origens para poderem ser observadas”, recatou o responsável.
Para os responsáveis pela Associação Frauga, "a grande filosofia deste Eco-Museu está centrada nos elementos naturais como a terra, a água, o fogo, e o ar, é um convite para que as pessoas se possam deslocar a este território".
Quem visitar este Eco-Mseu que está localizado em pleno Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) poderá ainda apreciar a paisagem atravessando um conjunto de trilhos pedestres.
Este projeto contou ainda com o apoio da Movhera, a nova concessionária da barragem de Picote e do município de Miranda Douro. O novo equipamento será aberto ao público na quarta-feira pela ministra da Coesão, Ana Abrunhosa.
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