De acordo com a agenda oficial do primeiro-ministro, estava previsto que António Costa participasse, esta sexta-feira, no ‘cocktail dînatoire’, concerto e fogo-de-artifício que decorreram no Museu do Douro, no Peso da Régua, durante as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. No entanto, o primeiro-ministro não esteve em nenhum dos três pontos de agenda.
À saída do Museu do Douro, pouco depois de ter assistido ao fogo-de-artifício lançado do rio Douro, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas se sentiu falta do primeiro-ministro.
“Normalmente, o primeiro-ministro nunca vem, vem só no dia seguinte. (…) Foi sempre assim: vem para a cerimónia militar e depois, normalmente, nós partimos para o estrangeiro”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que, hoje, após a cerimónia militar, António Costa deverá ficar para o almoço.
Interrogado sobre o que é que o primeiro-ministro lhe disse para não estar presente, o chefe de Estado respondeu que “nada, porque, em princípio, em anos anteriores, sempre aconteceu o primeiro-ministro não vir”.
“Como ia a uma receção aos embaixadores, é o ministro dos Negócios Estrangeiros que está presente”, explicou.
Questionado assim se já não contava com António Costa, Marcelo respondeu: “Não, não, em princípio não”.
“Foi a impressão com que eu fiquei, mesmo quando estive com ele agora na África do Sul”, disse.
As comemorações do Dia de Portugal, de Camões das Comunidades Portuguesas terminam hoje no Peso da Régua com a tradicional cerimónia militar do 10 de Junho, depois de terem passado pela África do Sul.
Na cerimónia militar, que deverá começar às 10:00 na Praça do Município, estarão presentes o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e líderes de partidos, entre os quais o presidente do PSD, Luís Montenegro.
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