“A AHRESP, reconhecendo os riscos sanitários que todos atravessamos, não pode deixar de considerar que a abertura destas empresas deve acontecer mesmo que, para tal, as autoridades sanitárias devam exigir condições de segurança no seu funcionamento”, defendeu, em comunicado, a associação.
Neste sentido, a AHRESP apresentou à tutela uma proposta de guia de boas práticas para animação noturna.
Porém, a associação sublinhou que, caso estes espaços permaneçam encerrados, as autoridades devem avançar com um programa de discriminação positiva “no sentido de proporcionar as condições económico-financeiras que permitam evitar insolvências em massa com as consequências previsíveis”.
Assim, “no entender da AHRESP, estas empresas devem reabrir rapidamente, mas se tal não for viável deve o Governo acolher as propostas de apoio já apresentadas que possam evitar a destruição deste relevante tecido económico”, reiterou.
Criada em 1896, a AHRESP é uma associação de defesa e representação das empresas de restauração, hotéis, cantinas, pastelarias, padarias, casinos, discotecas, indústria e comércio alimentar, parques de campismo, alojamento local, entre outros.
A AHRESP conta com cerca de 25 mil associados registados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 534 mil mortos e infetou mais de 11,47 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.620 pessoas das 44.129 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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