"É certo que o encerramento de fronteiras não é efetivo desde sábado, mas também é certo que, à data de hoje, a Galiza, tal como quase todas as regiões autónomas, continua em confinamento. A entrada e saída da Galiza tem de ser justificada e, isso inclui a fronteira com Portugal", afirmou Alfonso Rueda, numa gravação áudio a que a Lusa teve acesso.

O responsável, que falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia em Vigo, adiantou que a Junta da Galiza enviou hoje uma carta ao ministro espanhol do Interior e ao Governo daquele país, "a recordar que hoje, a Galiza, continua em confinamento e que, por essa razão, as deslocações a Portugal têm de ser justificadas".

"Pedimos a colaboração, fundamentalmente, à Guardia Civil, e também à Polícia Nacional, para que se cumpram esses requisitos, enquanto estiverem em vigor", disse o vice-presidente da Junta da Galiza.

"Se queremos ser coerentes, enquanto as medidas estiverem em vigor, devem ser mantidas e respeitadas", reforçou.

Na quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros sobre a última fase de confinamento, o primeiro-ministro António Costa anunciou a reabertura, no sábado, das fronteiras terrestres com Espanha.

Do lado português, as fronteiras com Espanha estão abertas em todo o território nacional, com controlos móveis feitos pelas forças de segurança para alertar os cidadãos provenientes de países de risco para a obrigatoriedade de quarentena, anunciou no sábado o ministro da Administração Interna.

De acordo com uma notícia de sexta-feira da agência EFE, todas as comunidades autónomas de Espanha, exceto Madrid, Canárias e Baleares, decidiram manter cercas sanitárias, ao nível da comunidade, da província ou do concelho, até 9 de maio, com vista a a propagação da covid-19.

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