Em declarações à Lusa, o gabinete de comunicação da U. Porto adiantou hoje que o número de casos ativos de estudantes do programa Erasmus [de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo] subiu para 80.
Também o gabinete de comunicação do IPP avançou hoje que foram detetados mais 10 casos positivos entre estudantes de Erasmus, passando de 14 para 24 o número de infetados do programa de mobilidade.
Contabilizando estas duas instituição, atualmente existem 104 alunos do programa Erasmus infetados a estudar no Porto.
No IPP há também sete estudantes nacionais com covid-19.
Na sexta-feira, a U. Porto confirmava a deteção de mais 38 casos positivos, passando de 41 para 79 o número de estudantes infetados.
No entanto, os dados reportavam “erros de contabilização”, sendo que no dia 9 de outubro foram contabilizados 34 novos casos, passando para 75 o número de infetados, o que agora representa um aumento de cinco casos.
Num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, a U. Porto esclareceu que os seus casos positivos se “distribuem por várias faculdade e vários cursos”.
Isto “reforça a convicção das autoridades de saúde de que o contágio ter-se-á dado fora do contexto de aulas ou de outras atividades no interior da universidade”, acrescentou.
A U. Porto afirmou ainda que, até ao momento, não foram registados casos de contágio “dentro das instalações”.
Hoje, o gabinete de comunicação do IPP afirmou que, apesar do aumento de casos positivos entre os estudantes do programa Erasmus, o número de estudantes nacionais infetados com covid-19 mantém-se, sendo sete os estudantes positivos.
O IPP está “por iniciativa própria” a testar todos os estudantes do programa de mobilidade, num total de 195 estudantes.
Na segunda-feira, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) avançava à Lusa que a última atualização dos dados dava conta de 54 alunos infetados.
A Lusa tentou obter hoje esclarecimentos adicionais junto da ARS-N, mas até ao momento não obteve resposta.
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