Se quer fazer um teste rápido antigénio e está em Lisboa, poderá fazê-lo numa farmácia e sem pagar. "A Câmara Municipal de Lisboa convidas as farmácias a associarem-se ao reforço da campanha de saúde pública para a promoção da testagem à Covid-19 a todas as pessoas que estejam na cidade, independentemente de serem residentes ou trabalhadores dos setores já incluídos", diz uma circular emitida pela autarquia.

O município já disponibilizava testes gratuitos a moradores, trabalhadores do comércio, restauração e hotelaria, equipamentos culturais ou mercados, feirantes, empregados inscritos, desportistas, taxistas e TVDE. Agora estendeu a prática a não residentes.

De acordo com circular, emitida a sete de junho, os testes podem ser feitos até 20 de junho, este domingo, nas farmácias aderentes (basta ligar para agendar), que já são 98 no concelho. No entanto, é provável que o prazo venha a ser alargado e que a mesma medida seja adotada por outros municípios, uma vez que o sistema de testagem permite monitorizar o desconfinamento gradual, acautelando a transmissão do vírus na comunidade e diminuindo os contágios.

"Esta campanha tem como objetivo a sensibilização da população para um desconfinamento mais consciente, promovendo a testagem na rede de farmácias da cidade e a circulação de pessoas de forma segura", diz a CML.

Recorde-se que Lisboa, a par de Braga, Odemira e Vale de Cambra, foi um dos quatro concelhos que não avançou para uma fase de desconfinamento mais adiantada, que começou na passada sexta-feira no resto do país.

Atualmente há vários municípios a disponibilizar testes rápidos antigénio gratuitos, mas ainda nenhum o fazia para não residentes.

As mais de 180 farmácias envolvidas no processo em todo o país realizaram 69.536 testes rápidos antigénio gratuitos entre abril e maio, no âmbito dos protocolos de testagem assinados com as autarquias de Lisboa, Odivelas, Oeiras, Lagoa e a Região Autónoma da Madeira. Em breve esta realidade será estendida ao Entroncamento, Amadora e Região Autónoma dos Açores.

Mas há concelhos que optaram por outro tipo de protocolos, por exemplo, com as administrações regionais de saúde. As condições são semelhantes - dois testes rápidos por mês a cada 14 ou 15 dias -, mas pode haver especificidades relativamente aos destinatários e horários de funcionamento.

Estão neste caso Cascais, Setúbal, Batalha, Albufeira e Torres Novas.