"Grande parte dos trabalhadores da Nowo & Oni já se encontra em teletrabalho desde o dia 13 de março", referem, em comunicado, adiantando que já tinha sido reduzido "drasticamente o trabalho presencial em lojas e em ações comerciais e intervenções de equipas no terreno".
"Espanha já decidiu parar por completo com os processos de portabilidade de comunicações fixas e móveis, de forma a minimizar ao máximo os contactos, uma vez que não afetam atividades essenciais e que podem ser substituídas por contactos não presenciais", adiantam.
"A Nowo & Oni têm, nos últimos dias, vindo a propor aos restantes operadores a aplicação destas medidas preventivas de forma urgente e por forma a zelar pelo bem-estar de todos", acrescentam.
Está a ser implementado “um conjunto de medidas, com o objetivo de reduzir ao máximo o contacto humano. Estas medidas passam por suspender a atividade comercial porta a porta, regrar o atendimento das lojas Nowo com horários reduzidos e atendimento fortemente condicionado a regras de saúde sanitária e ainda evitar a deslocação de técnicos a casas particulares e empresas, sendo realizadas visitas somente em casos excecionais, de forma a garantir a manutenção e qualidade do serviço prestado, sempre em concordância com o cliente", adiantam.
"Está igualmente a ser elaborado um plano económico que irá permitir garantir a empregabilidade nas atividades que serão suspensas devido ao Covid. Os custos económicos necessários serão suportados independentemente da queda acentuada que poderá existir na atividade de determinados profissionais", prosseguem.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 6.061 casos suspeitos até hoje, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.
Segundo os dados mais recentes da DGS, o número de casos recuperados manteve-se em três. No entanto, o SAPO24 confirmou na manhã do dia 18 de março um quarto caso de recuperação, que já teve alta do Hospital de São João do Porto, mas que não é considerado nesta contagem.
De acordo com o boletim, há 8.091 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.
A Assembleia da República aprovou na quarta-feira o decreto de declaração do estado de emergência que lhe foi submetido pelo Presidente da República com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado na quarta-feira em Diário da República, que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.
O Conselho de Ministros aprova hoje as medidas que concretizam o estado de emergência proposto pelo Presidente.
Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo já tinha suspendido as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda-feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
O Governo também tinha anunciado o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.
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