Em declarações aos jornalistas, após a aprovação do Orçamento Suplementar na Assembleia da República, André Ventura criticou que se planeie uma intervenção Estado na TAP “sem o parlamento saber” e “sem se saber quanto dinheiro vai ser aplicado”.

E partiu da TAP para criticar a estratégia de oposição de Rui Rio que, disse, tem-se revelado “uma desilusão”.

“O PSD é o maior partido da oposição à direita e neste momento os portugueses olham para o parlamento e parece que deixou de haver oposição do PSD”, afirmou aos jornalistas.

André Ventura, que votou contra, atacou as “jogadas ao fim da noite” de Rio para viabilizar o orçamento, mas também por criticar o Governo na gestão do dossiê TAP, mas depois “viabilizar” o que vai ser feito.

E no orçamento ter também uma “conversa enorme”, mas depois “estar sempre de mão dada com o PS para viabilizar o orçamento”, através da abstenção, concluiu.

Já quanto à escolha do PS do ex-líder parlamentar do PS Francisco Assis para presidir ao Conselho Económico e Social (CES), o deputado do Chega admitiu algo que “é raro”: concordar com o Bloco de Esquerda.

Ventura disse concordar com Catarina Martins e afirmou que “o agrado” de Rui Rio com a escolha de Assis “só se compreende” porque Assis Assis “é um dos grandes defensores do bloco central”, os entendimentos entre os dois maiores partidos, PS e PSD.

Questionado pelos jornalistas, o deputado afirmou que já está em exclusividade de funções no parlamento, tendo já deixado as funções que tinha na Finpartner, uma empresa de consultadoria e aconselhamento fiscal.

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