"É muita consternação pelo falecimento prematuro de um líder histórico e incontornável na história recente de Moçambique", referiu aos jornalistas, no final das cerimónias fúnebres de Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), realizadas hoje na cidade da Beira, centro de Moçambique.
"Estamos todos muito esperançados, que, como foi afirmado hoje ao longo das intervenções neste serviço religioso, seja possível construir a paz efetiva e duradoura, honrando a memória e os contributos do presidente da Renamo", referiu.
Apesar de haver ainda um caminho a percorrer e análises divergentes sobre o impacto da morte de Dhlakama, Maria Amélia Paiva mostrou-se confiante.
"Eu acho que opiniões que divergem são normais em democracia. Agora o objetivo comum e a forma de se chegar lá [à paz] tem de ser através do diálogo e de uma verdadeira reconciliação nacional, que permita dar ao povo moçambicano o desenvolvimento que ele anseia e precisa para que seja um país onde há espaço para todos darem o seu contributo", concluiu.
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